170 Jovens recebem o Sacramento da Crisma

Neste domingo (12/05) em missa presidida pelo nosso Administrador Diocesano, Monsenhor José Eduardo Meschiatti, com a presença do Padre Paulo Cesar, Padre Pezzuto e do Diácono Isael, 170 jovens receberam o sacramento da Crisma.

Foi cerca de um ano de preparação: encontros, formação, retiros, oração e espiritualidade onde os jovens fortaleceram laços de fé e amizade, aprendendo que a fé é também ação concreta, apresentando oportunidades para que o testemunho seja exercido no nosso cotidiano.

Monsenhor enfatizou a importancia do engajamento pastoral nas diversas atividades paroquiais.
Na mensagem aos crismados o catequista Mauricio fez referencia à fala do Santo Papa João Paulo II em relação aos "Santos de calça jeans" indicando a oportunidade e desafio dos jovens evangelizarem os jovens assumindo assim o Sacramento recebido.

Nossos agradecimentos aos catequistas pelo trabalho e dedicação.

Aos crismados, nosso apoio e orações no sentido de que tenham Força, Fé e Coragem para testemunharem a plenitude do Espírito Santo recebida neste Sacramento.

Crisma ou Confirmação

Confirmação do Batismo ou Crisma o batizado reafirma sua fé em Cristo, sendo ungido durante a cerimônia, recebendo os sete dons do Espírito Santo. 

A unção com o santo crisma simboliza o selo espiritual que o crismando recebe. Assim como no sacramento do Batismo, esse selo é indelével, ou seja, uma vez crismado essa marca fica para sempre na vida do cristão, mesmo que ele não pratique mais a fé.

O símbolo da unção tem raízes na tradição do Antigo Testamento. O rei do povo de Israel era ungido com óleo. O óleo significa abundância (Dt 11,14), alegria (Sl, 23,5; 104,15), purificação, agilidade (até hoje alguns atletas e lutadores se ungem com óleo), cura e irradia beleza, saúde e força.

Essa “marca”, o selo do Espírito Santo que o cristão recebe quer manifestar que somos totalmente de Cristo e estamos ao seu serviço na extensão do Reino, fortalecidos pela graça do Senhor.

O óleo do santo crisma, que é usado para ungir o crismando é consagrado na missa dos santos óleos (Quinta-feira Santa) pelo bispo diocesano, acompanhado por todo o seu clero.

Antes da unção com o santo crisma, o bispo estende as mãos sobre os crismandos, realizando assim o gesto que desde os tempos dos apóstolos é sinal do dom do Espírito.

Em seguida é realizado o gesto essencial do sacramento: a unção do santo crisma na fronte do confirmando. No momento que o bispo unge o confirmando diz as seguintes palavras: “Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, dom de Deus”. Após esse gesto, o cristão está crismado e em sua vida se manifesta os efeitos do sacramento, que falamos no início da catequese. Em síntese poderíamos dizer que aumenta a nossa proximidade com a Santíssima Trindade e com a Santa Igreja.

Precisamos de Santos de calça jeans

"Precisamos de Santos sem véu  ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.

Santo João Paulo II